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Fim da isenção na renda fixa não ajuda a bolsa brasileira, segundo CEO da B3

Governo propõe mudanças tributárias que podem impactar o mercado de investimentos. A B3 alerta que as alterações podem dificultar o cenário de renda variável no Brasil.

Governo federal propõe fim da isenção do IR sobre títulos incentivados, como LCI e LCA, para "recalibrar" aumento do IOF.

B3 vê impactos negativos: Gilson Finkelsztain, CEO, afirma que medidas fiscais confusas prejudicam tanto a renda fixa quanto a variável.

Tributação de 5% nos títulos isentos não deve provocar migração significativa para a bolsa, já que esses títulos ajudaram empresas a captar recursos.

Discussão política deve aumentar com as eleições de 2026; Finkelsztain defende que o cenário da renda variável depende do alívio na política monetária.

Selic precisa voltar a 10% ou menos para reverter alocação na bolsa de forma consistente.

B3 está focada em liquidez no mercado secundário, prevendo que a renda fixa continuará representando 60% a 70% dos portfólios dos investidores.

Expectativas para o Ibovespa: Finkelsztain acredita que pode alcançar 150 mil pontos, mas é incerto se isso ocorrerá no próximo semestre devido a fatores econômicos.

Investidores globais iniciam retorno, buscando empresas brasileiras, mas a bolsa enfrentará competição com outras ações emergentes.

Setores em destaque: Atração dos estrangeiros está voltada mais para serviços variados do que commodities, que perdem interesse.

Competição global: Brasil enfrenta desafios na atratividade em comparação a mercados como a Índia, apesar de segurança e aspecto tributário favoráveis.

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