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Fim da Guerra do Vietnã, maior derrota dos EUA, completa 50 anos

O conflito, que durou de 1959 a 1975, resultou em milhões de mortes e reconfigurou a política externa dos EUA. O 50º aniversário marca também o legado de um movimento social que transformou a relação entre a sociedade e o governo americano.

50 anos do fim da Guerra do Vietnã, uma das maiores derrotas dos Estados Unidos, serão completados nesta quarta-feira (30.abr.2025).

A guerra, que durou de 1959 a 1975, opôs o Vietnã do Norte ao Vietnã do Sul. Os EUA apoiaram o Sul durante os 16 anos de conflito, resultando em mais de 1 milhão de mortes vietnamitas e cerca de 58.000 norte-americanas.

A retirada das tropas norte-americanas começou em 1973, após os Acordos de Paz de Paris. Em 1975, o Vietnã do Norte tomou a capital do Sul, Saigon, e unificou o país sob regime comunista.

A derrota redefiniu a política externa dos EUA, influenciando intervenções posteriores em locais como Iraque e Afeganistão. A guerra também impulsionou movimentos sociais e debates sobre a autoridade política.

A imprensa desempenhou um papel essencial na formação da sindrome do Vietnã, onde o público se opôs à participação militar. Atualmente, o Vietnã tem relações diplomáticas com os EUA, com esforços para fortalecer parcerias.

Contexto histórico:

  • O confronto começou após a divisão do Vietnã em 1954, representando o embate entre capitalismo e comunismo.
  • O Vietnã do Norte, sob Ho Chi Minh, teve apoio da União Soviética e da China, enquanto o Sul foi apoiado pelos EUA.
  • Os EUA gastaram mais de US$ 800 bilhões no conflito.

Movimento anti-guerra:

  • As mobilizações começaram nos anos 60, com o aumento do envolvimento militar dos EUA.
  • A queima de cartões de recrutamento se tornou um símbolo da resistência.
  • A ofensiva do Tet em 1968 abalou a credibilidade do governo dos EUA.
  • A repressão policial a protestos, como a morte de 4 estudantes em 1970, aumentou a oposição popular.

As manifestações pressionaram o governo a negociar a paz, transformando permanentemente a relação entre sociedade civil e governo nos EUA.

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