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Fim da estagnação? Bancos de Wall St. apostam na retomada dos mercados emergentes

Mudanças nos mercados emergentes atraem investidores que buscam melhores retornos, enquanto os EUA enfrentam desafios econômicos. Especialistas preveem que a recuperação das ações de países em desenvolvimento pode finalmente superar o desempenho do S&P 500.

Investidores em mercados emergentes começam a ver melhores retornos após anos de desempenho fraco, em contraste com as altas das ações nos EUA.

Instituições como Morgan Stanley, AQR e Bank of America apostam que a situação está mudando. Michael Hartnett, do BofA, prevê um próximo bull market, enquanto a AQR projeta retornos de quase 6% anuais em moeda local.

Apesar da recuperação do S&P 500, com ganhos estáveis, ações de mercados emergentes acumulam 10% de valorização, contrastando com apenas 7% nos últimos 14 anos.

Fatores como um dólar em dificuldades e problemas de crédito nos EUA aumentam a volatilidade e afastam investidores de terras americanas. Christy Tan, da Franklin Templeton, menciona que “o excepcionalismo dos EUA acabou por enquanto” devido ao risco de desvalorização do dólar.

A AQR e a Morgan Stanley destacam a importância de empresas de menor capitalização e setores menos vulneráveis a tarifas. O fluxo para ETFs de mercados emergentes aumentou, com a semana encerrada em 9 de maio mostrando US$ 1,84 bilhão em capital, mais que o dobro da semana anterior.

Embora os fundamentos de muitos mercados emergentes sejam sólidos, desafios como a irregularidade dos lucros e custos de transação podem limitar o investimento. No entanto, a possibilidade de crescimento futuro continua, especialmente se o dólar continuar a se enfraquecer.

Países como Índia e Filipinas já implementaram cortes nas taxas de juros, enquanto os EUA se mostram cautelosos. A comparação entre o perfil de dívida dos EUA e outros emergentes como Turquia e Coreia do Sul favorece as alternativas.

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