Filipinas busca ser alternativa a países impactados por tarifas dos EUA na Ásia

Tarifas de Trump criam oportunidades nas Filipinas. Para muitos países da Ásia, as tarifas mais recientes do presidente Donald Trump são um desastre. No entanto, Liu Gang enxerga isso como uma chance para expandir sua produção na fábrica de eletrônicos nas Filipinas.

As tarifas, que entraram em vigor em 9 de outubro, afetam produtos fabricados na China e outras economias de manufatura no Sudeste Asiático, como Vietnã, Camboja e Tailândia. As Filipinas, apesar de também impactadas, se beneficiam por serem menos dependentes da manufatura e, portanto, menos expostas às tarifas.

Taxas mais favoráveis: Os produtos das Filipinas enfrentam uma tarifa de 17%, muito inferior às taxas da Tailândia e Vietnã. O governo filipino elogiou as tarifas de Trump como "boas notícias", prevendo que o impacto seria "mínimo".

Fluxo de Investimentos: Empresas com clientes nos EUA têm consultado a fábrica de Liu em Batangas, onde avanços estão sendo feitos para melhorar a produção.

A HYS Enterprise já viu uma demanda crescente por seus produtos e está expandindo suas operações, após sair da China. A mão de obra nas Filipinas é significativamente mais barata, com custos médios de US$ 274 ao mês, comparado a US$ 820 na China.

Desafios a enfrentar: Apesar do otimismo, as Filipinas enfrentam dificuldades para obter matérias-primas a preços competitivos e a construção de novas fábricas é lenta.

Com a administração Trump enfatizando a manufatura no país, muitas empresas buscam diversificar seus locais de produção. A Arkray, por exemplo, está considerando mover até 70% da sua produção para as Filipinas devido às tarifas favoráveis em comparação com o Japão e Taiwan. Os negócios estão se movimentando rapidamente para aproveitar essa nova dinâmica de mercado.