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Filipe Martins deveria estar solto, defende The Wall Street Journal em editorial

Editorial destaca que Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, deve ser solto e defende a transparência nas acusações contra ele. Publicação aponta para falsificações nos registros migratórios como um risco à segurança nacional dos EUA.

The Wall Street Journal publicou em 27 de agosto um editorial defendendo a libertação de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), preso preventivamente desde fevereiro de 2024. O jornal argumenta que Martins deveria estar livre para montar sua defesa.

Martins é réu no processo sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Ele esteve detido por seis meses e agora cumpre prisão domiciliar devido ao risco de fuga.

O STF justificou a prisão com base na inclusão do nome de Martins na lista de passageiros de um voo de Bolsonaro para Orlando, em 30 de dezembro de 2022. A defesa afirma que, embora seu nome conste na lista, Martins não embarcou na viagem e permaneceu no Brasil.

O editorial critica o uso de registros falsos do Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA para embasar a prisão. A publicação destaca que a obstrução da defesa por advogados do governo dos EUA é um problema mais amplo, comprometendo a segurança nacional.

Desde a prisão, a defesa de Martins argumenta que a falsificação de registros migratórios é um atentado contra direitos humanos e a democracia dos EUA. O delegado Fábio Shor depôs ao STF, apontando contradições e indícios de que Martins tentaria obstruir a investigação.

O editorial também menciona que Donald Trump anunciou taxação de 50% sobre produtos brasileiros em resposta ao caso Bolsonaro, sugerindo que Trump deveria investigar os registros migratórios falsos antes de tomar outras ações.

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