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Figma, de software para design, dispara 250% em estreia na NYSE

O impressionante IPO da Figma ressalta o forte interesse do mercado por soluções de design digital, refletindo crescimento robusto e uma base de usuários forte. Com um valor de mercado que superou os US$ 65 bilhões, a empresa se destaca em meio a um cenário competitivo.

Figma, concorrente da Adobe no setor de design, teve uma estreia de sucesso na NYSE.

O preço da ação foi fixado em US$ 33 e fechou o dia em US$ 115,50, resultando em uma alta de 250%.

Com esse desempenho, o valor de mercado da empresa foi de US$ 56,3 bilhões, atingindo US$ 65 bilhões com as opções de ações de executivos.

A Figma, que oferece plataformas para criação de interfaces de sites e aplicativos, quase foi comprada pela Adobe por US$ 20 bilhões em 2021. A fusão, anunciada em setembro de 2022, foi cancelada em dezembro de 2023 devido à oposição de usuários e questionamentos regulatórios.

O IPO da Figma foi um dos mais bem-sucedidos do ano, com demanda 40x a oferta; metade dos pedidos não foi alocada. A empresa lançou 12,7 milhões de ações e acionistas venderam 24,46 milhões, levantando US$ 1,2 bilhão.

O maior acionista, Dylan Field, cofundador e CEO, controla 74,1% do poder de voto, com participação avaliada em US$ 6 bilhões.

Fundada em 2012 por Field e Evan Wallace na Brown University, a Figma tem sede em São Francisco e conta com 13 milhões de usuários mensais, incluindo Google, Microsoft, Netflix e Uber.

Executivo da Sequoia afirmou: “Praticamente todas as startups que financiamos são construídas com a Figma.”

Os preços dos serviços variam, com mais de 1.000 clientes pagando até US$ 100 mil anuais. No último trimestre, o faturamento foi de US$ 250 milhões, com um crescimento de 40% em relação ao ano anterior e margem bruta acima de 90%.

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