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Fiel à sua natureza, Governo aumenta IOF – e incendeia o mercado

Medidas do Governo sobre o IOF geram reação negativa e ampliam custos para empresas. Aumento do imposto se junta a altas taxas de juros, piorando a situação econômica do país.

A paz relativa voltou a reinar na Brasilândia, com sinais de recuperação nas ações e um dólar a R$ 5,60, apesar da Selic quase a 15% devido à incapacidade do Governo Lula de racionalizar gastos.

Contudo, uma decisão do Governo de aumentar o IOF e cobrar impostos nas transferências de fundos no exterior impactou negativamente o mercado, derrubando as ações no after hours em Nova York e impulsionando o dólar.

Antes, o Ministro Fernando Haddad havia descartado um aumento no IOF. Agora, o único mercado pujante no Brasil é o de dívida, onde as empresas conseguem financiamento mesmo com taxas altas.

As novas medidas aumentam o custo de capital, especialmente para empréstimos e debêntures, triplicando o IOF sobre crédito de PJ de 0,38% para 0,95% e aumentando a taxa variável de 0,041% para 0,082% ao dia. O IOF sobre câmbio também subiu, de 1,1% para 3,5%.

A Abrasca afirmou que as novas regras elevam a carga tributária, dificultando ainda mais o crédito em um cenário já desafiador. O IOF passou de 0,38% para 3,5% para brasileiros que compram dólares. Fundos com parte alocada no exterior agora enfrentam a mesma carga.

O anúncio do novo imposto foi feito junto com um contingenciamento de R$ 31,3 bilhões no Orçamento, lembrando um episódio anterior de racionalização de gastos. No fechamento, o dólar futuro para junho já estava a R$ 5,7635.

Um gestor comentou que a canetada do Governo apenas vai gerar mais custo e inflação, e que o contribuinte poderá demonstrar seu descontentamento nas urnas no ano que vem.

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