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Fidcs proliferam com juro alto, superam fundos de ações e exigem análise criteriosa

Fidcs ganham destaque como alternativa de investimento em meio ao cenário de juros altos, atraindo tanto instituições financeiras quanto pessoas físicas. Especialistas ressaltam a importância de uma análise cuidadosa antes de investir nesses fundos, devido aos riscos associados à inadimplência e à liquidez.

Destaque dos Fidcs: O Banco Master revelou em seu balanço para 2024 que possui R$ 10,2 bilhões investidos em Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (Fidcs).

Crescimento com juros altos: Os Fidcs se tornaram populares entre pessoas físicas e instituições financeiras, especialmente devido à ausência de "come-cotas" para Imposto de Renda.

Números significativos: Até março de 2024, os Fidcs acumulam um patrimônio de R$ 587 bilhões, superando os fundos de ações com R$ 567 bilhões.

O que são Fidcs?: Esses fundos lidam com créditos não pagos como recibos de cartões, boletos e processos judiciais. O cedente vende o direito de recebimento ao fundo por um valor menor, garantindo pagamento antecipado.

Atração de pequenos negócios: Fidcs são acessíveis a pequenas e médias empresas, que frequentemente não têm acesso a financiamentos tradicionais.

Risco associado: Embora classificado como renda fixa, o investimento em Fidcs possui riscos, pois a inadimplência pode afetar a rentabilidade do fundo.

Gestão de riscos: Os fundos costumam diversificar seus recebíveis e podem ser categorizados em "sênior", "mezanino" e "subordinada".

Liquidez variada: Existem Fidcs fechados (sem liquidez imediata) e abertos (com resgates solicitáveis), mas nem sempre a liquidez é instantânea.

Estratégia de investimento: Especialistas, como Bruno Corano e Fayga Czerniakowski, recomendam uma análise cuidadosa, comparando Fidcs a investimentos em empresas na B3.

Projeções para o setor: Para 2024, Fayga prevê rentabilidades entre 1% a 5% acima do CDI, mesmo com a diminuição prevista na rentabilidade dos Fidcs.

Apelo do investidor: Apesar da queda na rentabilidade, o interesse por Fidcs se mantém elevado, com Itaú Asset captando R$ 200 milhões em um novo fundo em apenas duas semanas.

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