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Ferrovia Carajás amplia uso de biodiesel e adotará trens híbridos

A EFC adotará uma mistura de 25% de biodiesel em suas locomotivas a partir do próximo ano, visando descarbonização ferroviária. Além disso, trens híbridos que combinam diesel e bateria iniciarão operações, prometendo economia significativa de combustíveis fósseis.

A EFC (Estrada de Ferro Carajás) vai aumentar o uso de biodiesel nas suas 297 locomotivas, tornando-se a primeira ferrovia a operar trens híbridos no Brasil.

Operada pela Vale, a Carajás possui cerca de mil quilômetros e transporta minério de ferro e passageiros entre o Maranhão e o Pará. Este ano, a ferrovia completa 40 anos de operação no transporte de cargas.

A Vale firmou um acordo com a Wabtec Corporation para adquirir 14 locomotivas da linha Evolution, ampliando o uso de biodiesel de 14% para 25% nas locomotivas.

Testes indicam que o motor das locomotivas pode suportar uma mistura de até 50% de biodiesel, mas análises adicionais serão necessárias.

A novidade começará a ser implementada no próximo ano, com a entrega das novas locomotivas em Contagem, Minas Gerais.

Outro acordo permitirá que três locomotivas movidas a bateria sejam acopladas ao trem atual, oferecendo recarga durante a frenagem.

A Vale estima que essa tecnologia resultará em uma economia de 25 milhões de litros de diesel por ano, reduzindo a emissão de carbonos em 63 mil toneladas.

A Carajás, inaugurada em 1985, transportou 423 mil passageiros e 176,47 milhões de toneladas de minério de ferro no ano passado. A viagem de passageiros leva cerca de 16 horas com 15 paradas.

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