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Ferrari dribla tarifas e amplia lucro, mas ações recuam com receita aquém do esperado

Aumento nas vendas de modelos exclusivos e supercarros personalizados impulsiona lucros da Ferrari, mesmo com tarifas elevadas. A empresa confia em melhorar sua performance no ano, após acordo que reduz as taxas de importação.

Lucros da Ferrari aumentam no segundo trimestre, impulsionados pela demanda pelos modelos SF90 XX e 12Cilindri e supercarros personalizados.

A receita subiu 4%, totalizando 1,79 bilhão de euros (US$ 2 bilhões), com lucro operacional de 709 milhões de euros, 6% a mais que no ano anterior.

A fabricante está confiante em sua previsão anual após acordo comercial entre EE.UU. e UE, que reduziu tarifas.

As ações caíram até 4,8% em Milão, mas subiram 1,5% no ano.

A Ferrari se destacou em relação a rivais como a Porsche, que cortaram previsões devido à guerra comercial. Investidores acreditam na capacidade da Ferrari de repassar custos.

Expectativa de redução de custos industriais no segundo semestre, apesar da recente taxa elevada sobre importações de veículos.

Com uma carteira de pedidos saudável e poucos cancelamentos, a Ferrari se mantém competitiva, prevendo aumento de preços de até 10% em alguns modelos nos EUA.

A Lamborghini também reportou um recorde de entregas, mas viu queda de 6% no lucro. A Ferrari apresentará seu primeiro veículo elétrico em outubro.

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