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Férias de julho na Argentina com preços mais em conta?

Com a nova política cambial da Argentina, turistas brasileiros poderão viajar com mais vantagem financeira. A desvalorização do peso pode tornar a experiência mais acessível, mas também traz riscos de inflação alta.

A partir de 14 de abril, o peso argentino começou a flutuar devido à eliminação de restrições no mercado cambial. Esta mudança pode resultar em desvalorização do peso em relação ao ano passado.

Para os brasileiros, isso representa uma oportunidade. Com a mesma quantia de reais, poderão adquirir mais pesos argentinos, o que pode ser um estímulo para viagens em julho.

No ano de 2024, a média foi de 170 pesos por real. No melhor momento, um real alcançou quase 180 pesos; no pior, pouco acima de 160 pesos.

Um exemplo: no início deste ano, o Big Mac custava 7.300 pesos, equivalente a R$ 43 com a cotação do ano passado. Se o real subir para 205 pesos, o preço cairia para R$ 35.

A política de controle cambial na Argentina visa conter a inflação, que foi de 400% ao ano nos primeiros três meses de 2024. Após um período de câmbio estável, a inflação caiu para menos de 40% ao ano nos primeiros três meses de 2025.

Entretanto, essa política também resultou na fuga de dólares e perda de reservas. A Argentina negociou um empréstimo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que incluiu a liberação da flutuação da taxa de câmbio.

No primeiro dia com as novas regras, 1 dólar fechou a 1.233 pesos. A cotação do peso em relação ao real subiu de 160 para 180 pesos até agora em 2025; ontem, um real comprava 204 pesos.

Os turistas brasileiros torcem para que o real continue forte, evitando que uma desvalorização acentuada do peso provoque alta de preços na Argentina, encarecendo as viagens.

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