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Felicidade vem depois dos 60? Por que idosos são mais felizes do que jovens no Brasil e no mundo, segundo pesquisa

Estudo revela que a satisfação com a vida atinge seu ponto mais alto após os 60 anos, após um período de insatisfação na meia-idade. A pesquisa também destaca que fatores como relacionamentos e propósito são essenciais para a felicidade nesta fase da vida.

Nova pesquisa Ipsos Happiness Index 2025 revela que a felicidade tende a aumentar após os 60 anos.

A pesquisa, que entrevistou quase 24 mil pessoas em 30 países, indica que os 60 anos são um marco para a satisfação com a vida. Encontrou-se um padrão conhecido como "curva em U": iniciamos a vida adulta felizes, a insatisfação cresce ao longo dos anos e, finalmente, a felicidade volta a aumentar na idade avançada.

Os resultados mostraram que 75% das pessoas com mais de 60 anos se consideram felizes, comparado a 68% dos que estão nos 50 e 72% entre os 20 anos. Esse aumento de felicidade é atribuído a fatores como relacionamentos familiares e sentido da vida.

Em contraste, a pesquisa aponta que a falta de dinheiro é um dos principais fatores que geram infelicidade, especialmente entre os menos favorecidos financeiramente.

No ranking global, os países mais felizes incluem Índia, Países Baixos e Brasil, enquanto os menos felizes são Hungria, Turquia e Alemanha.

A pressão no mercado de trabalho diminui para pessoas com mais de 60 anos, permitindo um foco maior em aspectos que promovem a felicidade, como conexões sociais e realizações pessoais. Estudos também indicam que a solidão é um fator crítico que afeta a felicidade, especialmente entre os mais jovens.

A pesquisa destaca um aumento nas famílias menores, o que pode mudar como percebemos a felicidade no futuro. Com a diminuição da taxa de natalidade e maior número de lares unipessoais, a importância de redes sociais de apoio se torna ainda mais evidente.

Por fim, a relação entre dinheiro e felicidade é complexa. Ter condições financeiras é fundamental para atender necessidades básicas, mas não necessariamente garante felicidade. A satisfação é mais influenciada pelo relacionamento social e pela cultura.

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