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Federação judaica chama carta de artistas de “distorção da realidade”

Fisesp repudia carta pedindo rompimento de relações com Israel e critica postura de grupos alinhados ao BDS. A federação destaca a importância de reconhecer a violência do Hamas e defende o direito de Israel existir em paz.

A Fisesp (Federação Israelita do Estado de São Paulo) divulgou uma nota de repúdio à carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por um grupo de artistas, acadêmicos e políticos.

A carta pede o rompimento das relações diplomáticas entre o Brasil e Israel e é assinada por apoiadores do movimento BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções).

No documento, a Fisesp critica a postura hostil dos signatários e destaca que ignoram os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, quando mais de 1.200 civis israelenses foram mortos.

A nota afirma que o silêncio sobre esses fatos é uma distorção intencional da realidade ou, no pior caso, uma cumplicidade moral com o terrorismo.

A Fisesp também destaca que 600 dias após o atentado, a carta não menciona os sequestros e mortes causadas pelo Hamas. Atualmente, 58 reféns israelenses continuam em cativeiro em Gaza, em “condições desumanas”.

A federação ressalta o direito de Israel existir em paz e defender-se de ameaças, além de ser uma “democracia plural, comprometida com os direitos de seus cidadãos”.

A nota conclui com um apelo à responsabilidade, acusando os que ignoram a dor alheia para atender interesses ideológicos.

  • A Fisesp manifesta preocupação com a carta a Lula.
  • Critica a postura do movimento BDS.
  • Destaca a necessidade de reconhecer o contexto do conflito.
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