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Fazenda prepara plano de contingência contra efeitos do tarifaço, diz Haddad

Ministro da Fazenda destaca que o Brasil busca alternativas diplomáticas e comerciais para enfrentar a sobretaxa dos EUA. Haddad reforça o compromisso do governo em tratar com dignidade as relações com cidadãos e empresas americanas, enquanto critica a pressão política interna que influi nas decisões.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o Brasil está preparando cenários para enfrentar a sobretaxa de 50% dos EUA, prevista para 1º de agosto.

Haddad afirmou que o presidente Lula determinou que o Brasil não deixará a mesa de negociação. Ele enfatizou que não haverá punição a cidadãos ou empresas americanas.

A nova tarifa integra um conjunto de medidas protecionistas do presidente Trump, e foi considerada por Haddad como "inesperada" e "economicamente injustificável". Segundo ele, a tarifa encarecerá o café da manhã dos americanos.

A equipe econômica está elaborando um plano de contingência para mitigar os impactos em produtos como café, celulose e aço, com expectativas de apresentar soluções a Lula até o final da semana.

Haddad atribui a tensão atual ao lobby de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro nos EUA, sugerindo uma atuação política interna contra o Brasil.

Sobre o Pix, o ministro defendeu que não representa uma ameaça ao sistema financeiro global, afirmando que é um exemplo de inclusão financeira.

Ele pediu racionalidade nas relações bilaterais e criticou rumores sobre sanções aos bancos brasileiros como exageros.

Haddad afirmou que a comunicação com o governo americano é feita por canais diplomáticos, evitando guerras de comunicação nas redes sociais.

  • O Brasil se prepara para a sobretaxa de 50% dos EUA.
  • Haddad nega punições a cidadãos americanos.
  • Nova tarifa é parte de medidas protecionistas de Trump.
  • Ministro elabora plano de contingência para mitigar impactos.
  • Critica lobby de aliados de Bolsonaro.
  • Defende o Pix como um exemplo positivo.
  • Pede racionalidade nas relações bilaterais.
  • Comunicação com os EUA ocorre via canais diplomáticos.
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