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Fazenda diz que irá estudar alternativas ao IOF após reunião com banqueiros e Febraban

Ministério da Fazenda avalia alternativas após críticas ao aumento do IOF. Bancos apresentam impactos negativos das medidas para o crédito e sugerem soluções colaborativas.

BRASÍLIA - O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que a pasta está aberta a debater questões sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), após reunião com Fernando Haddad e representantes dos principais bancos do País.

A Febraban apresentou os impactos das alterações no IOF, incluindo potenciais aumentos nas taxas de crédito. Isaac Sidney, presidente da Febraban, mencionou que o aumento pode variar entre 3% e 8% nas operações de curto prazo, afetando significativamente o custo efetivo total do crédito.

Sidney destacou que o setor bancário é contra o aumento do IOF, buscando um diálogo construtivo com a Fazenda para apresentar alternativas de receitas e redução de despesas. Ele ressaltou que o equilíbrio das finanças públicas não deve vir através de impostos regulatórios.

Durigan alertou que mudanças no IOF podem reduzir a arrecadação prevista de R$ 20,5 bilhões em 2023, impactando a execução orçamentária. Ele antecipou que qualquer revisão nesse sentido pode exigir ajustes fiscais.

A avaliação sobre as alternativas ao aumento do IOF será feita de forma célere e criteriosa, conforme diretrizes do Palácio do Planalto.

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