'Farejadores profissionais': como humanos e IA 'escolhem' os aromas que moldam emoções e memórias de consumidores?
Na Symrise, estagiários treinam por três anos para se tornarem especialistas em criar aromas que agradam o consumidor. A experiência sensorial e a regulamentação rígida são fundamentais para desenvolver fragrâncias seguras e inovadoras.
Symrise, gigante alemã de fragrâncias, forma "narizes" que criam aromas para produtos diários, como pasta de dente e salgadinhos.
A conexão emocional com alimentos e itens é impulsionada pelos aromas.
No laboratório em Holzminden, estagiários fazem treinamento de três anos, começando com cheiros em frascos com os olhos vendados.
Alicia De Benito Cassado, ex-pianista, destaca a importância de criar aromas que sejam “fortes, bonitos, poderosos e acessíveis”.
O processo de criação envolve a identificação de compostos químicos de até 80 ingredientes para um único amaciante de roupas.
Regulamentações mudam constantemente; o lilial, por exemplo, foi banido na UE desde 2022.
Os gostos variam globalmente, e a empresa extrai compostos de resina de madeira, promovendo sustentabilidade.
Com 500 perfumistas em um setor que envolve tecnologia, a inteligência artificial ajuda, mas o nariz humano ainda é essencial na criação de fragrâncias.