Família denuncia estudantes de medicina por exposição de paciente que sofreu quatro implantes e morreu no Incor
Família de Vitória Chaves protestou contra as estudantes por expor o caso nas redes sociais, enquanto a Polícia Civil investiga a conduta das alunas. O hospital onde a jovem foi internada também repudia a violação da ética e da confidencialidade do paciente.
Família de Vitória Chaves denuncia estudantes de medicina ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) após publicações nas redes sociais sobre a jovem, que morreu aos 26 anos por insuficiência renal após quatro transplantes.
As alunas, Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano, foram identificadas por expor o caso no TikTok, onde relataram a necessidade dos múltiplos transplantes devido a supostos erros da paciente, gerando indignação na família.
A irmã de Vitória, Giovana Chaves, afirmou que as informações eram falsas e causaram sofrimento adicional. A mãe, Cláudia Chaves, defendeu que Vitória seguiu rigorosamente seu tratamento e lamentou a maneira como o caso foi tratado.
A jovem, que lutou desde a infância contra a Anomalia de Ebstein, passou por seu primeiro transplante aos cinco anos e esteve internada na UTI do Incor por mais de um ano antes de falecer em fevereiro de 2024.
O Incor repudiou a conduta das estudantes e esclareceu que elas não pertencem à FMUSP, informando que tomará medidas para reforçar a ética e confidencialidade sobre os pacientes. O inquérito da Polícia Civil está em andamento.