Família de egípcio que atacou manifestação pró-Israel nos EUA é detida por autoridades de imigração
Familiares do agressor egípcio enfrentam medidas de imigração após ataque a manifestação pró-Israel. Investigações buscam determinar se eles tiveram conhecimento prévio do plano violento, que durou um ano.
Família de egípcio acusado de ataque nos EUA é detida
A família de Mohamed Soliman, egípcio acusado de atacar uma manifestação pró-Israel com coquetel molotov e lança-chamas, foi detida na terça-feira (3) pela ICE em Colorado Springs.
O ataque ocorreu no domingo (1º) em Boulder, ferindo ao menos 12 pessoas, além do próprio agressor. Soliman, de 45 anos, agiu sozinho e afirmou ao FBI que não tinha cúmplices.
A secretária de Segurança Nacional dos EUA, Kristi Noem, informou que a família de Soliman está no país ilegalmente. A imprensa local reporta que entre os detidos há dois adolescentes e três crianças.
As autoridades estão investigando se a família tinha conhecimento do ataque, que Soliman planejou por um ano. Ele chegou aos EUA em agosto de 2022 com um visto de turista e pediu asilo no mês seguinte.
Durante o ataque, Soliman alegou querer "matar todos os sionistas" e gritou "Palestina livre". Ele enfrenta acusações de crime de ódio federal, tentativa de homicídio e agressão.
O FBI revelou que Soliman tentou comprar uma arma, mas não conseguiu devido à sua situação ilegal, optando então por fabricar coquetéis molotov, com técnicas aprendidas online. Ele não tinha antecedentes criminais.