Família bilionária do setor de chocolates suíços amplia estratégia de investimentos
A fusão das empresas de investimento da família Jacobs busca otimizar estratégias no mercado de private equity e diversificar a alocação de recursos. A nova entidade, Jacobs Capital, pretende investir em empresas de médio porte na Europa, alinhando-se a uma tendência de reestruturação entre family offices.
Dinastia de fabricantes de chocolates suíços combina duas empresas de investimento
A Barry Callebaut, fundada por Klaus Johann Jacobs, uniu seu fundo homônimo com a Telemos Capital, formando a Jacobs Capital. A nova entidade visa investimentos em private equity.
Liderança e estratégia
A Jacobs Capital será liderada por Jacob Polny, ex-CEO da Telemos, com foco em empresas de médio porte na Europa, em setores como consumo, serviços empresariais, educação e saúde.
Contexto histórico
A fusão de family offices é parte de um movimento maior entre ultrarricos para diversificar e reorganizar investimentos. Não afetará o portfólio atual de Jacobs Holding e Telemos Capital, que continuará a ser gerido da mesma forma, mas com recursos compartilhados.
Impacto sobre liderança
Timothy Franks, ex-CEO da Jacobs Holding, deixará o cargo após a fusão. As atividades de investimento da família estão se desvinculando das filantrópicas, com a Jacobs Holding e a Jacobs Foundation tornando-se entidades independentes.
Outros investimentos familiares
Philippe Jacobs fundou a Telemos em 2017, focando em buyouts. A família possui também a White Peaks Capital, uma empresa de crédito privado. A pesquisa do UBS Group revelou que mais de um terço dos family offices planejam aumentar investimentos em private equity.
Legado de Klaus Johann Jacobs
Sob sua gestão, a empresa expandiu para diversas indústrias, incluindo a fundação da Barry Callebaut. Os ativos restantes da Jacobs Suchard foram utilizados para a fusão que criou a Barry Callebaut.
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