Falta de transparência sobre ajuda em Gaza alimenta disputa entre Israel e ONU

Distribuição de alimentos na Faixa de Gaza: Kit inclui lentilhas, grão-de-bico, macarrão, farinha, óleo, sal e batatas.

Operação coordenada entre Exército de Israel e Fundação Humanitária de Gaza (FHG) ocorre a partir da passagem de Kerem Shalom.

Kits são projetados para durar cinco dias para uma família de cinco pessoas.

A Fundação Humanitária de Gaza enfrenta críticas internacionais sobre a origem de seu financiamento e sua eficácia.

A diminuição da ajuda humanitária em Gaza é um ponto crítico no conflito político entre Israel e a ONU.

Antes de maio, a ajuda era distribuída por agências da ONU. Desde então, a FHG se tornou o principal canal de entrega, **supervisionado pelo Exército israelense**.

O Exército afirma que existem toneladas de ajuda à espera de distribuição, com recursos de 950 caminhões em pátios palestinos.

A FHG critica a ONU, acusando-a de parceria com o Hamas e descrevendo problemas de entrega como "operacionais".

Críticas consideradas perigosas: Agências da ONU, como a OMS e o Unicef, alertam que as ações de Israel e da FHG afetam a ajuda humanitária e a segurança dos civis.

Pessoas familiarizadas com o trabalho da ONU afirmam que o Exército não garante condições seguras para a distribuição da ajuda.

A FHG opera em quatro centros de distribuição em áreas de conflito, dificultando o acesso dos palestinos.

Fila e risco: Quase 900 pessoas morreram ao tentar buscar comida em Gaza nas últimas semanas.

No pátio em Kerem Shalom, recursos aguardam transporte, enquanto cães farejadores inspecionam as caixas para evitar contrabandos.

Jornalistas enfrentam restrições severas para entrar em Gaza, e veículos de mídia pedem que Israel permita acesso livre.