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Falta de provas de envolvimento e comando do PDT dão sobrevida a Lupi, dizem aliados de Lula

Lula avalia a permanência do ministro da Previdência, Carlos Lupi, em meio a alegações de irregularidades. Investigação apura a extensão do esquema de descontos indevidos em benefícios do INSS e pressiona a resposta do governo.

Auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmam que não há provas para a exoneração do ministro da Previdência, Carlos Lupi, em um esquema de descontos indevidos do INSS. Reconhecem um problema administrativo, mas consideram que a demissão seria uma decisão política.

Lupi, presidente licenciado do PDT, partido aliado do governo, permanece sem indícios de participação nas irregularidades. Sua permanência dependerá de conversas com autoridades como o ministro da CGU e o diretor da Polícia Federal.

Lula deseja entender a extensão da crise e se queixa da falta de informações. A situação se complicou devido a pagamentos irregulares a entidades ligadas ao INSS, pondo Lupi em xeque sobre suas responsabilidades.

Pressões sobre Lupi coincidem com críticas à lentidão da CGU em agir contra as fraudes. Colaboradores do presidente perguntam por que não foram suspensos os descontos ao surgirem suspeitas.

Na operação “Sem Desconto”, realizada pela PF e CGU, foram apreendidos bens avaliados em R$ 15 milhões e US$ 350 mil. Investigações focam associações que operam com o INSS, muitas das quais não cumpriram requisitos legais.

Uma auditoria da CGU em 29 entidades revelou que 72% não apresentaram a documentação necessária e que 11 delas enfrentam ações judiciais.

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