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Fala de Motta sobre IOF foi prudente e gastos serão discutidos em comissão, diz Haddad

Haddad destaca a importância de ouvir o Congresso antes da aprovação das medidas de compensação ao aumento do IOF. Ele também revela propostas de elevação de impostos e cortes de isenção fiscal para enfrentar a situação econômica.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comenta sobre medidas de compensação ao aumento do IOF.

Nesta terça-feira (10), Haddad manifestou prudência em relação à declaração do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que não garantiu aprovação das medidas no Congresso.

O tema foi discutido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após viagem à França. Estão previstas medidas de contenção de despesas a serem debatidas por uma comissão de líderes partidários com apoio técnico da Fazenda.

Haddad ressaltou que a conversa anterior com líderes durou cinco horas e que é necessário ter consenso no Congresso. Motta se queixou da falta de discussões estruturais na reunião.

Dentre as propostas para compensar o aumento do IOF, destacam-se:

  • Aumento da taxação de apostas esportivas, de 12% para 18%.
  • Fim da isenção de Imposto de Renda sobre investimentos em LCIs, LCAs, CRIs e CRAs, com nova cobrança de 5%.
  • Aumento da CSLL sobre fintechs e corretoras.
  • Elevação da alíquota de JCP de 15% para 20%.
  • Proposta de alíquota unificada de 17,5% de Imposto de Renda sobre aplicações financeiras.

Haddad anunciou um projeto de lei para corte de 10% em isenções fiscais, cujo modelo será discutido com o Congresso.

O ministro finalizou afirmando que o objetivo é organizar um debate com a área econômica para enfrentar os gastos primários, apoiando uma melhor conformação das medidas.

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