Faixa de Gaza vive ‘fome generalizada’, com mortes iminentes, alertam especialistas
Situação crítica na Faixa de Gaza leva a um alerta global sobre a fome, com órgãos internacionais apontando para a iminência de mortes em massa. Aproximadamente 93% da população local enfrenta grave crise alimentar, e a falta de ajuda humanitária intensifica o desespero entre os moradores.
Crise humanitária na Faixa de Gaza: a Classificação Integrada de Fases de Segurança Alimentar (IPC) alertou que o território enfrenta “o pior cenário possível de fome” devido à guerra entre Israel e Hamas, além do bloqueio israelense de ajuda humanitária.
O IPC destacou que mortes relacionadas à fome estão aumentando e que a situação se deteriorou, com bloqueios rigorosos, limitando a entrada de ajuda. Esta é a primeira vez que a IPC afirma que a fome está em curso em Gaza.
O relatório indica que 60.034 pessoas morreram no conflito até agora e que 145.870 estão feridas, com uma em cada três pessoas em Gaza sem alimentos adequados por dias.
Dados mostram que 17% das crianças menores de cinco anos em Gaza estão em estado de desnutrição aguda, e mais de 20 mil crianças foram tratadas por desnutrição severa entre abril e julho.
O investimento necessário seria de 62 mil toneladas de alimentos mensais, mas os caminhões permitidos foram insuficientes. O IPC alerta que a fome em larga escala é iminente sem ação imediata.
Enquanto isso, Israel nega que haja fome, acusando o Hamas de desviar ajuda, o que é contestado pelas Nações Unidas. Mesmo assim, Donald Trump declarou em público que as imagens de crianças desnutridas revelam a realidade faminta na região.
Novas declarações de organizações de direitos humanos israelenses afirmam que Israel pode estar cometendo genocídio em Gaza, citando políticas e ações que visam destruir a população civil. A ONU pede uma ação humanitária imediata.