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Fabricantes de carros e fornecedores de peças lutam contra custos de tarifas

Fornecedores enfrentam o desafio de repassar os custos das tarifas aos fabricantes de automóveis em um cenário já marcado por margens de lucro estreitas. Executivos alertam que a relação tensa entre as partes pode resultar em falências e perdas significativas de empregos na indústria automotiva.

Fornecedores de peças automotivas enfrentam batalha de preços com fabricantes de automóveis devido a tarifas que podem eliminar milhares de pequenas empresas na indústria de US$ 1 trilhão.

As tarifas de 25% sobre a maioria das peças automotivas importadas estão programadas para entrar em vigor em 3 de maio, levando a negociações tensas entre os fabricantes e a administração de Donald Trump.

Jean-Louis Pech, da Fiev, alerta para "negociações difíceis" enquanto fornecedores tentam repassar custos. Um executivo afirma que fabricantes resistem a aumentos, preocupados com a demanda fraca.

  • A maioria dos contratos não permite repasse automático de custos.
  • Mais da metade dos fornecedores precisa renegociar contratos.
  • Na Europa, a pressão financeira já era alta antes da guerra comercial, com várias falências ocorrendo.

Pech pede que Bruxelas implemente novas regras de conteúdo local e subsídios para veículos elétricos, afirmando que a França pode perder metade da indústria sem suporte.

A situação pode ser pior do que na pandemia, com fornecedores lutando para absorver custos crescentes. Benjamin Krieger, da Clepa, adverte que falências se tornarão comuns se a situação não mudar.

Comparativamente, a indústria japonesa enfrenta suas próprias pressões, com recorde de falências, enquanto a Toyota informou a fornecedores que absorverá alguns custos adicionais.

Hideki Takamiya, da Starlite, destaca que os fornecedores precisam estabelecer novas parcerias para sobreviver.

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