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Fabricantes de brinquedos dos EUA vão à Suprema Corte contra tarifas de Trump

Empresas argumentam que a análise imediata do caso é necessária devido ao amplo impacto econômico das tarifas. A decisão da Suprema Corte pode definir a legalidade dos poderes do presidente em impor taxas sobre importações.

Duas empresas familiares do setor de brinquedos buscam que a Suprema Corte dos EUA derrube tarifas impostas por Donald Trump.

O pedido foi protocolado em 17 de outubro, com a expectativa de uma decisão rápida, possivelmente até o fim do ano. Elas querem que o caso seja analisado sem a espera de um pronunciamento de um tribunal federal de apelações.

As empresas Learning Resources e hand2mind argumentam que o impacto econômico das tarifas exige intervenção imediata:

  • As tarifas têm grande efeito sobre empresas e consumidores.
  • A autoridade de Trump para impor tarifas está em questão, baseada na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA).

Um tribunal federal de apelações manteve as tarifas até o julgamento previsto para 31 de julho. Trump defende as tarifas como fundamentais para equilibrar déficits comerciais.

Um juiz distrital anterior considerou que Trump não tinha autoridade para as tarifas, levando o governo a recorrer e as empresas a solicitarem revisão direta pela Suprema Corte.

Em uma questão separada, o Tribunal de Comércio Internacional dos EUA também questionou as tarifas de Trump, afirmando que a IEEPA não garante o poder de tributar.

Impacto na cadeia de suprimentos: O CEO Rick Woldenberg disse que 30% da equipe agora lida com tarifas, resultando em despesas elevadas e mudanças inesperadas nos suprimentos.

As tarifas de 2 de abril foram o maior aumento em mais de 100 anos, causando forte volatilidade nos mercados globais.

Trump suspendeu algumas tarifas por 90 dias, prazo que expira em 9 de julho, e, se não houver acordos, as alíquotas podem aumentar significativamente.

Embora as tarifas de aço, alumínio e automóveis sejam de outra legislação, o governo minimiza o impacto da ação atual, indicando que outras legislações podem ser utilizadas para manter as tarifas.

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