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Fabricantes brasileiros mantêm estabilidade nas exportações de máquinas, apesar da sobretaxa dos EUA

Fabricantes brasileiros de máquinas esperam manter exportações para os EUA em 2025, mesmo com novas tarifas. O mercado americano representa 26,9% das exportações do setor, totalizando US$ 3,5 bilhões em 2024.

Expectativa de exportações brasileiras para os EUA em 2025 é de manter o volume, mesmo com a nova política tarifária americana que impôs uma sobretaxa de 10% sobre importações. Os EUA são o principal mercado internacional para máquinas e equipamentos brasileiros, com exportações de US$ 3,5 bilhões em 2024, representando 26,9% do total.

Quase 50% do que o Brasil exporta para os EUA é de equipamentos da linha amarela, como carregadeiras e escavadeiras. Segundo Cristina Zanella, da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, a participação histórica dos EUA nas exportações se mantém desde os anos 2000.

O Brasil representa apenas 1% das importações americanas do setor, enquanto o México é o principal fornecedor, com 20% das compras internacionais dos EUA em 2023.

O impacto da nova sobretaxa de 10% ainda é incerto. Zanella alerta que o México, sem sobretaxa, terá vantagem competitiva. A Volvo CE espera manter o mesmo nível de exportações em 2025, apesar das tarifas. A companhia exporta 80% da produção de caminhões articulados para os EUA.

O presidente da Volvo CE na América Latina, Luiz Marcelo Daniel, enfatiza a eficiência da cadeia produtiva brasileira. A CASE Construction Equipment também prevê manter suas exportações e destaca a importância de sua presença nos EUA para gerar visibilidade da marca.

Conclusão: Os fabricantes brasileiros esperam resistir às novas tarifas e manter a exportação para os EUA em 2025, destacando a competitividade da indústria brasileira em um mercado desafiador.

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