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Fabricante de drones militares faz IPO na Nasdaq e ação chega a saltar quase 300%

As ações da Airo Group Holdings tiveram um início explosivo na Nasdaq, atingindo 291% em sua estreia. A alta foi impulsionada pelo aumento do interesse por tecnologias de defesa e drones em meio a incertezas geopolíticas.

Ações do Airo Group Holdings sobem 291% em estreia na Nasdaq

As ações do Airo Group Holdings subiram até 291% em sua estreia na Bolsa na sexta-feira (13) após a empresa levantar US$ 60 milhões em uma oferta pública inicial (IPO).

Foi a terceira empresa este mês a mais do que dobrar o valor da ação em sua abertura. As ações fecharam a US$ 24,00, 140% acima do preço de US$ 10,00 do IPO, com negociações interrompidas devido à volatilidade.

No dia anterior, a Airo havia aumentado seu plano de IPO para 6 milhões de ações, fixando o preço abaixo da faixa sugerida de US$ 14 a US$ 16.

A empresa, que obteve a maior parte de sua receita de fabricação de drones, atingiu um valor de mercado de US$ 705 milhões. O CEO Chirinjeev Kathuria demonstrou interesse em adquirir até US$ 5 milhões na oferta.

A decisão de abrir capital foi impulsionada pela queda do VIX e pelo desempenho positivo de IPOs recentes. As ações da Airo seguiriam para negociação apesar de incertezas no mercado causadas por conflitos no Oriente Médio.

Kathuria destacou o apetite por investimentos no setor aeroespacial e de defesa e acredita que a modernização da tecnologia de drones está mudando a guerra. O IPO também segue a recente assinatura de ordens executivas por Donald Trump para acelerar a produção de drones nos EUA.

A Airo planeja iniciar a fabricação de drones militares nos EUA e obter certificação para vendas ao Departamento de Defesa em cerca de seis meses.

Os drones da Airo já estão em operação na União Europeia e na OTAN, sendo usados em conflitos como o da Ucrânia, e são equipados com tecnologia de IA que os torna difíceis de serem abatidos.

As ações estão listadas no Nasdaq sob o símbolo AIRO.

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