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Fábrica de acabamento da Boeing na China vira foco na guerra tarifária

A Boeing enfrenta incertezas sobre suas exportações para a China devido a possíveis proibições de importação como retaliação às tarifas dos EUA. Enquanto isso, jatos 737 MAX aguardam entrega em uma fábrica perto de Xangai, aumentando a preocupação sobre o futuro das transações comerciais.

Novas incertezas surgem para a Boeing quanto ao impacto das tarifas nas exportações para a China, especialmente em relação aos jatos parados em uma fábrica próxima a Xangai.

Relatos indicam uma possível proibição chinesa às importações da Boeing, como retaliação às tarifas dos EUA, mas o status oficial ainda é incerto.

Recentes dados do Flightradar24 mostraram que quatro aviões 737 MAX estão na China, e um pode ser devolvido aos EUA sem entrega. A Boeing não comentou a situação.

No início da semana, surgiram notícias sobre uma proibição de importações da Boeing, relacionada às tarifas globais do presidente Donald Trump.

Dados de rastreamento indicaram que quatro novos aviões 737 MAX estavam parados em um centro de conclusão em Zhoushan, onde a Boeing faz acabamentos antes das entregas.

Os aviões chegaram em março e na semana passada da fábrica em Seattle. A The Air Current informou que o primeiro dos três aviões está sendo preparado para retornar aos EUA sem entrega.

A Boeing inaugurou sua fábrica em 2018, mas não passou a montar aviões completos na China, embora buscasse forte presença em um mercado de viagens aéreas crescente.

Não houve confirmação formal de proibição de entregas, mas as tarifas poderiam bloquear as importações temporariamente. Fontes do setor afirmam que a Boeing não entregará aviões para a China neste momento.

O Ministério das Relações Exteriores da China se recusou a comentar sobre a proibição, redirecionando a pergunta para "autoridades competentes".

A crescente guerra comercial entre EUA e China impacta o setor aeroespacial, e fabricantes estão reavaliando contratos frente às tarifas.

As entregas de aeronaves estão em um limbo, e alguns executivos de companhias aéreas podem adiá as entregas para evitar taxas.

A Boeing historicamente enviava 25% de suas entregas para a China, mas essa proporção caiu devido a tensões comerciais e outros fatores. Analistas afirmam que uma interrupção nas entregas não terá impactos imediatos significativos, mas a China continua sendo um mercado estratégico.

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