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Exportadores de frango se preparam para rejeições de cargas em meio a surto de gripe aviária

Proibição de importação de carne de frango do Brasil pela China e outros países se intensifica devido a surto de gripe aviária. ABPA alerta sobre custos adicionais e incertezas para o setor de processamento de carne.

China e outros países rejeitarão cargas de carne de frango do Brasil em meio ao primeiro surto de gripe aviária, afirma a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, informou que a rejeição pode variar conforme a data de embarque das cargas, entre 14 a 28 dias antes da confirmação do surto.

Essa situação impacta empresas como BRF e JBS, que enfrentam custos logísticos adicionais e incertezas devido aos embargos comerciais.

O Brasil representa 39% das exportações globais de carne de frango. Santin mencionou a possibilidade de flexibilização das restrições para cargas em trânsito, caso venham de regiões distantes do surto, que ocorreu no Rio Grande do Sul.

México e Chile também rejeitam cargas com base em protocolos sanitários. As perdas causadas pelas restrições ainda são incalculáveis, já que dependem das negociações com os países importadores.

A China havia imposto uma proibição nacional em resposta a um caso de doença de Newcastle no passado, mas agora aplica restrições estaduais. O governo brasileiro pediu à China que restrinja embargos apenas a produtos de Montenegro.

Cerca de 20 países impuseram proibições ao frango brasileiro sob os protocolos sanitários existentes. Outros importadores, como Japão e Emirados Árabes Unidos, são menos rigorosos, aplicando proibições regionais.

Santin ressaltou que as empresas exportadoras devem lidar com as cargas devolvidas e têm a opção de redirecionar remessas.

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