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Expert XP: Em meio ao tarifaço, Brasil pode ganhar com superoferta de grãos

A pressão nos preços das commodities agrícolas pode impactar as exportações brasileiras, mas o país tem potencial para compensar essa queda com sua produção robusta. Especialistas ressaltam que a dependência das commodities agrícolas foi fundamental para a valorização do real e a saúde da balança comercial.

A guerra tarifária dos EUA impacta as commodities agrícolas, levando a preços baixos, mas o efeito no Brasil é moderado.

Durante o painel “Entre conflitos e oportunidades: O impacto geopolítico nas commodities” na Expert XP, Ruy Alves, da Kinea Investimentos, mencionou que a produção robusta de grãos nos EUA e no Brasil causa um excesso de oferta, pressionando preços de soja e milho.

O Brasil pode compensar a queda de preços pela quantidade de oferta.

Por outro lado, o país enfrenta as tarifas de Donald Trump, aplicadas a commodities “triangulares”, como café e suco de laranja, que podem ser adquiridas de outros países.

Alves afirmou que as commodities agrícolas foram fundamentais para a transformação da balança comercial do Brasil, que antes dependia do petróleo. “O Brasil existe hoje como é, o real é crível e as reservas brasileiras chegaram a US$ 400 bilhões por causa da produtividade agrícola”, destacou.

Andrew Reider, da gestora WHG, criticou a aposta do Brasil na desdolarização da economia global, proposta pelos Brics.

Enquanto isso, o governo Trump regulamentou suas criptomoedas de dólar, solidificando a moeda americana como a principal reserva de valor no mundo.

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