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Exército de robôs em fábricas dão vantagem à China em guerra comercial com EUA

A automação nas fábricas chinesas, impulsionada por investimentos significativos e políticas governamentais, está transformando o setor manufatureiro e garantindo a competitividade do país na cadeia global de produção. Essa revolução tecnológica não só aumenta a eficiência, mas também levanta preocupações sobre o futuro do emprego industrial.

A China está usando a automação em suas fábricas, com robôs alimentados por IA, como arma secreta na guerra comercial.

As fábricas estão em rápida automatização, reduzindo custos de fabricação e melhorando qualidade. Isso permite manter preços baixos em exportações, contra tarifas do presidente Donald Trump e novas barreiras comerciais.

Segundo a Federação Internacional de Robótica, a China tem mais robôs de fábrica por trabalhador que muitos países, exceto Coreia do Sul e Singapura. O governo chinês impulsiona esse avanço com investimentos maciços e a iniciativa Made in China 2025.

Empresas, como a Yunmu Intelligent Manufacturing, aspiram transformar a robótica em um novo setor de negócios. A automação já chega até pequenas oficinas, com robôs substituindo trabalhadores em tarefas como soldagem.

A Zeekr, fabricante de carros elétricos, aumentou de 500 para 820 robôs em sua fábrica em Ningbo. Câmeras com IA garantem controle de qualidade, acelerando processos e evitando erros.

Com universidades produzindo centenas de milhares de engenheiros, a China supera os EUA nesse aspecto. Apesar disso, a automação gera preocupação entre trabalhadores, como Geng Yuanjie, que teme perder seu emprego para robôs.

A crise demográfica, com menos nascimentos, também impulsiona a automação, visto que a força de trabalho se torna escassa.

O rápido avanço da robótica na China é considerado um reflexo do controle do governo, onde a dissidência é mínima e a busca por produtividade é cada vez maior.

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