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Exército de Israel faz disparos perto de diplomatas na Cisjordânia; veja vídeo

Exército de Israel justifica disparos contra diplomatas alegando violação de área restrita. A comunidade internacional reage, pedindo investigação sobre a segurança dos representantes estrangeiros.

Exército de Israel disparou contra diplomatas na Cisjordânia nesta quarta-feira (21), alegando que o grupo estava "em área não autorizada". Não houve feridos.

O incidente aconteceu em Jenin, durante uma ofensiva militar de Tel Aviv. A delegação incluía representantes de China, Japão, México, França, Países Baixos, Itália, Espanha e Romênia, organizada pela Autoridade Palestina.

Imagens mostraram diplomatas fugindo sob disparos. Um diplomata anônimo relatou que os tiros foram ouvidos durante a visita. O Ministério das Relações Exteriores palestino divulgou um vídeo não verificado com soldados israelenses apontando armas para o grupo.

A chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, pediu uma investigação sobre o ato, afirmando que "qualquer ameaça à vida de diplomatas é inaceitável". Kallas destacou que Israel deve garantir a segurança dos diplomatas, conforme a Convenção de Viena.

A Espanha está coordenando uma resposta conjunta com outros países afetados. O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, convocará o embaixador de Israel em Roma para explicações.

A Autoridade Palestina considerou as ações do Exército israelense como uma violação do direito internacional, destacando que a missão da delegação visava avaliar a situação humanitária e documentar violações por Israel. O incidente acontece em meio a crescente pressão internacional sobre Israel devido à fome na Faixa de Gaza.

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