Executivos de Wall Street veem influência de CEO do JPMorgan e Bill Ackman sobre pausa em tarifas
Wall Street celebra o melhor dia em 16 anos após Trump pausar tarifas, enquanto investidores questionam a durabilidade da recuperação. Executivos da indústria sentem alívio, mas as incertezas econômicas continuam a pairar sobre os mercados.
Wall Street teve seu melhor dia em 16 anos, segundo Scott Bessent, estabelecendo um novo status em relação à Main Street.
Em uma mudança surpreendente, Donald Trump adotou a proposta de Bill Ackman de pausar tarifas por 90 dias, após severas advertências de recessão de líderes como Jamie Dimon.
Essa decisão resultou em um aumento de 304 bilhões de dólares no patrimônio líquido dos bilionários, com o S&P 500 em ascensão. No entanto, os mercados caíram novamente na quinta-feira (10).
Executivos de Wall Street celebraram a pausa nas tarifas enquanto expressavam dúvidas sobre a durabilidade dessa mudança. David Solomon, CEO do Goldman Sachs, informou que os investidores estavam aliviados e retirou previsões de recessão após o anúncio de Trump.
Embora muitos executivos tenham se sentido aliviados, a incerteza ainda permeava. A pausa foi vista como uma decisão tardia por alguns, como George Seay, que estava frustrado com a situação das tarifas.
Os líderes da indústria financeira perceberam a influência de Ackman e Dimon em Trump, que alterou seu curso por pressão externa, revelando a necessidade de se comunicar diretamente com o presidente através de media.
No geral, a situação ilustra a complexidade das relações entre Wall Street e a administração Trump, destacando a fragilidade da confiança e o impacto duradouro nas relações comerciais globais.