Executivos de empresas europeias pedem para adiar legislação de inteligência artificial da UE
Líderes de grandes empresas tecnológicas pedem adiamento na regulamentação de IA, citando riscos às inovações. A medida, que deve entrar em vigor em agosto, enfrenta críticas por falta de diretrizes claras.
CEOs de empresas europeias, incluindo ASML, Philips e Siemens, solicitaram à União Europeia que suspenda por dois anos a implementação de regulamentações sobre inteligência artificial.
Em carta a Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, mais de 45 organizações pedem um adiamento das regras, alegando que isso compromete as ambições da Europa na área de IA.
As empresas, como Mercedes-Benz e Deutsche Lufthansa, solicitaram uma abordagem mais “favorável à inovação”. As regras estão previstas para entrar em vigor em 2 de agosto.
- As preocupações incluem a falta de diretrizes e um código de conduta sobre modelos de IA.
- A criação do código já está atrasada e é considerada onerosa por várias empresas de tecnologia.
O governo dos EUA também se manifestou, pedindo à UE que revise o código atual.
A nova Lei de IA visa regular o setor, garantindo que desenvolvedores informem como os modelos são treinados e implementem medidas de segurança. O descumprimento pode resultar em multas de até 7% do faturamento anual.
A iniciativa por trás da carta, EU AI Champions Initiative, é liderada pela General Catalyst, com investimentos significativos na Europa.
Apesar da pressão, a Comissão Europeia planeja publicar diretrizes antes da data de implementação, mas os atrasos colocam a lei em risco.