Executivo de Valor: Equipe com diversidade etária é a tendência na gestão de pessoas
A diversidade geracional no ambiente de trabalho está se tornando uma realidade nas empresas contemporâneas, desafiando lideranças a adaptarem suas estratégias. Especialistas ressaltam que focar nas necessidades universais dos profissionais pode impulsionar a produtividade e inovação.
As empresas estão passando por uma transformação geracional, reunindo profissionais de pelo menos quatro gerações: baby boomers, Geração X, millennials e Geração Z. Em breve, representantes da Geração Alpha também chegarão ao mercado de trabalho.
Uma pesquisa da McKinsey & Company revela que, apesar das diferenças geracionais, as necessidades profissionais são similares, como remuneração, desenvolvimento de carreira e flexibilidade.
Executivos, como Milton Maluhy Filho (Itaú Unibanco), destacam a importância da diversidade geracional para decisões conectadas. A Jeane Tsutsui (Fleury) ressalta a combinação do olhar tecnológico jovem com a experiência dos mais velhos.
Profissionais, como Ricardo Neves (NTT Data), afirmam que juntar diferentes experiências, incrementa a inovação. A convivência plural é uma estratégia adotada por muitos CEOs e ajuda na modernização e adaptação das empresas.
As líderes devem promover um ambiente onde a escuta ativa e o respeito são fundamentais. Como observou Fernanda Mayol, estereótipos geracionais precisam ser deixados de lado.
A interação entre gerações gera inovação e impulsiona resultados. Contudo, muitas empresas ainda não adotam políticas inclusivas para integrar essas diferentes gerações, segundo uma pesquisa da PwC.
Os executivos são incentivados a adotar programas de desenvolvimento e a promover a diversidade nas equipes, reconhecendo que a sabedoria não é exclusiva de apenas uma geração.
Com a chegada da Geração Alpha, é crucial que as empresas mantenham um ambiente digital e de aprendizado contínuo para se adaptarem às novas demandas do mercado.