Excesso de exigências mata o espírito do empreendedorismo e, com isso, o espírito do capitalismo
Burocratização excessiva na economia brasileira dificulta o empreendedorismo e eleva custos de transação. A falta de clareza entre regulação e regulamentação agrava o cenário, prejudicando o desenvolvimento econômico.
Excesso de regulação e regulamentação tem gerado crescimento da burocratização na economia brasileira, aumentando custos de transação para empresas e sociedade.
Mudar essa lógica é um desafio transformacional a ser enfrentado. Muitos requisitos regulatórios desnecessários prejudicam o espírito empreendedor e do capitalismo.
A diferença entre regulação e regulamentação é frequentemente confundida. A regulação envolve a intervenção do Estado na economia, enquanto a regulamentação se refere à criação de regulamentos.
Custos de transação incluem tanto produção quanto regulatórios. Conceito de custos de transação foi desenvolvido por Ronald Coase e Oliver Williamson, ambos Prêmios Nobel.
No Brasil, elevados custos de transação resultam de excessiva burocracia, gerando ineficiência e insegurança jurídica, prejudicando o desenvolvimento econômico.
A sobrecarga regulatória impede a formação de uma sociedade inovadora, aumentando o tempo para obtenção de licenças, como no setor elétrico. O foco está em encontrar problemas, não resolver.
O principal custo do excesso de regulação é a burocratização do capitalismo, travando novas ideias e projetos. Reduzir regulações é parte da destruição criativa schumpeteriana.