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Ex-presidente da Coreia do Sul nega insurreição em julgamento

Ex-presidente sul-coreano enfrenta julgamento por insurreição após tentativa fracassada de estabelecer lei marcial. Durante a audiência, Yoon Suk Yeol refutou as acusações, alegando que os eventos foram mal interpretados.

Ex-presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol compareceu ao tribunal nesta segunda-feira (14) para o início de seu julgamento por insurreição devido a uma tentativa fracassada de declarar lei marcial.

Yoon foi destituído do cargo em 4 de abril, após ser suspenso pelo Parlamento. Ele fez história ao se tornar o primeiro presidente em exercício da Coreia do Sul a ser preso, em janeiro, mas foi liberado por questões técnicas.

No tribunal, Yoon defendeu sua posição, afirmando que a caracterização de insurreição de um evento que durou poucas horas e não foi violento é juridicamente infundada.

A promotoria acusa Yoon de "planejar incitar uma revolta" para subverter a ordem constitucional. As evidências contra ele incluem:

  • Planos de declarar lei marcial.
  • Envio de militares ao Parlamento com instruções de quebrar vidros e cortar energia.

O tribunal vai ouvir testemunhos de dois oficiais militares que foram convocados. Um deles afirma ter sido instruído a "arrastar os legisladores que tentavam revogar a lei marcial".

Consequências: Se declarado culpado, Yoon pode enfrentar prisão perpétua ou até a pena de morte.

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