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Ex-namorada de Epstein recorre à Suprema Corte dos EUA para anular condenação

Suprema Corte deve decidir se revisa condenação de Ghislaine Maxwell, enquanto pressão sobre Trump aumenta por arquivos relacionados a Jeffrey Epstein. O caso levanta questões jurídicas complexas sobre acordos penais e suas implicações para associados de criminosos condenados.

Suprema Corte dos EUA pode decidir até o fim de setembro se analisará recurso de Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Jeffrey Epstein, para anular sua condenação.

Maxwell cumpre 20 anos de prisão por ajudar Epstein a abusar de adolescentes. Juízes atualmente estão em recesso e devem avaliar o pedido.

Defensores alegam que um Acordo de 2007 entre Epstein e promotores deveria proteger associados, como Maxwell, da condenação em Nova York. Prazo final para apresentação de documentos é dia 28 de setembro.

Especialistas consideram a argumentação de Maxwell válida, dado que a questão não é clara no direito dos EUA. O Departamento de Justiça sob Trump indicou divisão, mas pediu rejeição do recurso.

Se o Supremo aceitar o caso, pode ser decidido até junho de 2026. A Corte tem maioria conservadora de 6 a 3, incluindo três juízes nomeados por Trump.

Donald Trump enfrenta pressão de aliados para divulgar informações sobre Epstein, que se suicidou em 2019 enquanto aguardava julgamento. Neste mês, o governo voltou atrás na promessa de lançar novos documentos, causando indignação.

O vice-procurador-geral, Todd Blanche, teve reunião com Maxwell, que foi considerada “muito produtiva” por seus advogados.

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