Ex-médico de Biden se recusa a responder sobre saúde do ex-presidente
Kevin O’Connor, ex-médico da Casa Branca, se recusa a depor em investigação sobre a capacidade mental de Joe Biden em concorrer à reeleição. A recusa, fundamentada na 5ª Emenda, levanta suspeitas de conivência entre os envolvidos no caso.
Kevin O’Connor, ex-médico da Casa Branca, invocou a 5ª Emenda da Constituição dos EUA e se recusou a responder perguntas em depoimento na Câmara dos Representantes. A investigação, liderada por James Comer (Partido Republicano), foca se O’Connor ocultou informações sobre a capacidade mental do ex-presidente Joe Biden (Partido Democrata), 82 anos, para concorrer à reeleição em 2024.
A 5ª Emenda permite o direito de não responder para evitar autoincriminação. O depoimento ocorreu em 4 de julho de 2025, a portas fechadas. Investigações sugerem que atos assinados via autopen podem ser ilegítimos se Biden estiver mentalmente incapacitado durante a assinatura.
O’Connor compareceu e saiu menos de uma hora após o início. Sua defesa alegou que o sigilo médico-paciente impede sua cooperação. Comer afirmou que a recusa sugere uma "conspiração" e que O’Connor está ocultando a verdade da população.
Biden não comentou o assunto. Comer anunciou que um relatório com as descobertas será divulgado após a investigação.
Advogados de O’Connor enviaram uma carta ao comitê destacando riscos de autoincriminação devido a uma investigação criminal em andamento no DOJ. O documento alega que suas funções médicas limitam sua capacidade de testemunhar.
Comer havia intimado O’Connor, rejeitando as alegações de que não poderia discutir informações de saúde de Biden. Aliados de Trump já utilizaram a 5ª Emenda em depoimentos relacionados ao Congresso.