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Ex-diretor do Itaú acusado de fraude quer receber R$ 15 milhões do banco

Broedel alega ter sido alvo de uma campanha difamatória pelo Itaú, visando prejudicar sua carreira no Santander. Ele busca indenização de R$ 15,5 milhões por remuneração não paga e contesta as acusações de conflito de interesse.

Ex-diretor financeiro do Itaú, Alexsandro Broedel, acusado de fraude, afirma ser vítima de uma história mentirosa criada pelo banco.

Broedel alega que Itaú o constrangeu e difamou para prejudicar sua carreira no Santander, onde deveria assumir um cargo de destaque.

Após o escândalo, o Itaú judicializou as acusações e a CVM abriu um processo de investigação.

A defesa de Broedel destaca que o banco não pagou R$ 15,5 milhões referentes à sua remuneração variável de 2024, alegando descumprimento de regras.

Um ponto central é o acordo entre o Itaú e o contador Eliseu Martins, que comprometeu-se a pagar R$ 2,5 milhões, sendo visto como confissão.

A defesa argumenta que a exclusão dos filhos de Eliseu Martins do processo indica falsas acusações por parte do Itaú.

Em dezembro de 2024, o banco anunciou que Broedel violou políticas internas e agiu em conflito de interesses.

O Itaú afirma que Broedel omitiu sua sociedade com Martins, o que será contestado pela defesa, que assegura ter declarado a sociedade em formulários.

A defesa também argumenta que os pagamentos entre Broedel e Martins eram normais e não comissões.

O Itaú, por sua vez, defende que a ação é fundamentada em fatos comprovados e que Broedel negou ter qualquer relação com fornecedores.

Broedel reafirma sua conduta ética e transparente durante sua trajetória de 12 anos no banco.

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