Ex-deputado Eduardo Porto é investigado por fraude em licitações
Ex-deputado é alvo de investigação por supostas fraudes em licitações de empresas que teriam recebido mais de R$ 880 milhões. A Operação Firenze da Polícia Federal busca esclarecer a participação de Eduardo Porto e seus associados em irregularidades administrativas.
Ex-deputado Eduardo Porto (Solidariedade) é investigado na Operação Firenze da Polícia Federal, que apura fraudes em licitações.
A operação, deflagrada em 5 de junho, envolve uma rede de empresas que faturou mais de R$ 880 milhões em contratos em Pernambuco.
Suspeitas indicam que as empresas eram controladas por Eduardo, registradas em nome de laranjas.
A PF mapeou sócios de três empresas, incluindo a Solserv Serviços, que teriam se revezado em licitações. A investigação também analisa transações financeiras com pessoas próximas a Eduardo.
O ex-deputado já atuou como candidato à prefeitura de Jaboatão dos Guararapes em 2020 e foi deputado federal por dois mandatos.
A Operação Firenze foi realizada em parceria com a CGU e visa investigar crimes relacionados à prestação de serviços de terceirização de mão de obra, especialmente em Timbaúba.
Foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e a quebra dos sigilos fiscal e bancário dos investigados.
Diligências ocorreram em Jaboatão dos Guararapes, Recife, Timbaúba e São Paulo, com a participação de 95 policiais federais.
A investigação foi motivada por denúncias sobre contratações irregulares em Timbaúba, confirmando fraudes licitatórias com características de lavagem de dinheiro.
De 2021 a 2024, as empresas recebiam mais de R$ 880 milhões de instituições públicas, sendo R$ 214 milhões com recursos federais, dos quais R$ 39 milhões em Timbaúba.