HOME FEEDBACK

Ex-comandante do Exército pede para acareação com Anderson Torres ser por videoconferência

Defesa de Marco Antônio Freire Gomes argumenta que a realização da acareação por videoconferência é mais viável devido à sua localização no Ceará. A acareação busca esclarecer a suposta participação de Anderson Torres em uma trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro.

A defesa do ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que a acareação com o ex-ministro da Justiça Anderson Torres seja feita por videoconferência, ao invés de presencialmente, conforme a determinação inicial.

Moraes já havia autorizado a acareação para a próxima terça-feira (24), às 11h, para discutir as versões sobre uma suposta trama golpista envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A defesa de Freire Gomes argumenta que ele reside no Ceará, e o deslocamento seria “excessivamente oneroso”. “A tecnologia de videoconferência, amplamente utilizada no Poder Judiciário, oferece a solução ideal para o caso”, afirmaram.

O propósito da acareação, segundo os advogados de Torres, é esclarecer a alegação de Freire Gomes sobre a participação de Torres em uma reunião onde Bolsonaro apresentou a “minuta do golpe”.

Torres nega envolvimento em “reuniões que tratavam de medidas antidemocráticas” e considera que a acareação entre testemunha e acusado é uma medida necessária.

Torres, ex-ministro de Bolsonaro, é réu por golpe de Estado e faz parte do chamado “núcleo um” da trama golpista, segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Leia mais em valoreconomico