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Ex-comandante da Aeronáutica diz ao STF que alertou Bolsonaro sobre inexistência de fraude nas urnas

Ex-comandante da Aeronáutica confirma ao STF que alertou Bolsonaro sobre a falta de evidências de fraudes nas urnas eletrônicas. Ele destaca a comunicação com o ministro da Defesa e os erros em um relatório que fomentava teorias de irregularidade nas eleições.

Ex-comandante da Aeronáutica Carlos Almeida Baptista Junior depõe ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a inexistência de fraudes nas urnas eletrônicas.

No depoimento de 21 de setembro, ele revelou que informou o então presidente Jair Bolsonaro a respeito da falta de evidências de falhas nas urnas.

Baptista Junior mencionou que o coronel Marcelo Câmara, assessor de Bolsonaro, abordou o coronel Wagner Oliveira da Silva sobre alegações de fraudes. Este último faz parte da Comissão de Fiscalização do Sistema Eletrônico de Votação, criada para garantir a segurança das eleições.

Ele pediu que o ministro da Defesa, Paulo Sergio Oliveira, alertasse Bolsonaro de que o auxilar não deveria discutir fraudes, afirmando que tal ato era uma quebra da cadeia de comando.

O ex-comandante também alertou Bolsonaro sobre falhas em um relatório do Instituto Voto Legal (IVL), que sugeria fraudes. Este documento serviu de base para o pedido de anulação dos votos do PL.

Esse relatório está muito mal escrito”, afirmou Baptista Junior, que já havia expressado sua preocupação em reuniões anteriores.

Após essa conversa, Bolsonaro contatou o presidente do IVL, Carlos Rocha, para esclarecer os erros técnicos e reforçar que não havia falhas nas urnas.

Baptista Junior é testemunha na ação penal que envolve a Procuradoria-Geral da República (PGR) e defesas de Bolsonaro, Almir Garnier e Paulo Sergio Oliveira.

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