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Ex-comandante da Aeronáutica confirma ameaça de prisão a Bolsonaro

Ex-comandante da Aeronáutica revela discussões sobre medidas de exceção durante a transição de governo. Baptista Júnior destacou que a possibilidade de prisão foi abordada em reuniões que visavam evitar a convulsão social e preservar a posse do presidente eleito.

Ex-comandante da Aeronáutica, Carlos Almeida Baptista Júnior, confirma ameaça de prisão feita pelo ex-comandante do Exército, Freire Gomes, ao ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022.

Baptista Júnior revelou que Freire Gomes alertou que, se Bolsonaro adotasse a GLO (Garantia de Lei e da Ordem), poderia ser preso. A declaração foi feita em depoimento ao STF.

O brigadeiro é uma das testemunhas na ação por tentativa de golpe, convocada pela PGR. Ele negou que Freire Gomes tenha dado voz de prisão, mas afirmou que a possibilidade foi discutida.

No depoimento, Baptista Júnior mencionou reuniões sobre a transparência nas eleições em novembro de 2022, onde a GLO foi abordada para evitar convulsões sociais.

O ex-comandante também destacou que as reuniões tinham como foco impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Ao ser apresentado um documento com medidas de exceção pelo então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, Baptista Júnior saiu da reunião quando percebeu a intenção.

Sobre a posição da Marinha, o brigadeiro analisou que o almirante Almir Garnier teve uma postura passiva e, em certa ocasião, colocou as tropas à disposição de Bolsonaro.

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