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Ex-chefe da Aeronáutica diz que alertou Bolsonaro de inexistência de fraude nas urnas

Ex-comandante da Aeronáutica revela ao STF que alertou Bolsonaro sobre a falta de evidências de fraudes nas urnas. Declarou ainda que teses sobre irregularidades já haviam sido refutadas pelas Forças Armadas.

Ex-comandante da Aeronáutica, Carlos Almeida Baptista Junior, depôs ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a inexistência de evidências de falhas nas urnas eletrônicas, confirmando que avisou o então presidente Jair Bolsonaro sobre o tema.

Baptista Junior declarou que o coronel Marcelo Câmara buscou informações sobre **fraudes nas urnas**. Ele se dirigiu ao coronel Wagner Oliveira da Silva, membro da Comissão de Fiscalização do Sistema Eletrônico de Votação, que inclui as Forças Armadas.

Após esse contato, o ex-comandante pediu ao ministro da Defesa, Paulo Sergio Oliveira, que deixasse claro a Bolsonaro que seu auxiliar não deveria discutir fraudes com Silva. Baptista Junior salientou que isso seria uma quebra da cadeia de comando e que as teses de irregularidades já tinham sido rechaçadas.

Em novembro de 2022, ele alertou Bolsonaro sobre um relatório do Instituto Voto Legal (IVL), que alegava fraudes nas urnas. No depoimento, afirmou: “Esse relatório está muito mal escrito. Ele contém erros na identificação das urnas”.

Após o alerta, Bolsonaro contatou o presidente do IVL, Carlos Rocha, para discutir os erros técnicos apontados por Baptista Junior, que reafirmou a integridade do resultado das eleições.

Baptista Junior é uma das testemunhas no processo contra Bolsonaro e outros réus, convocada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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