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Ex-ajudante de Bolsonaro não monitorou Moraes ilegalmente, diz defesa

Advogado defende coronel de acusações de monitoramento ilegal e nega vínculos com tentativas de golpe. O julgamento no STF examina as envolvências de um grupo na elaboração de um plano golpista.

Eduardo Kuntz, advogado do coronel do Exército Marcelo Costa Câmara, negou que seu cliente tenha monitorado ilegalmente o ministro Alexandre de Moraes.

Durante a entrada no STF em 22 de abril de 2025, Kuntz afirmou que se tratou de um ajuste necessário de agendas e que as informações foram obtidas por fontes abertas na internet.

Ele se desculpou por uma menção "infeliz" de Costa Câmara ao chamar Moraes de “professora”, destacando que foi um equívoco e que o coronel não teve chance de se explicar.

Kuntz sustentou que não foram encontrados indícios de um golpe de Estado nos dispositivos apreendidos de Costa Câmara e que não há ligação entre seu cliente e o plano Punhal Verde Amarelo.

A 1ª Turma do STF julgará, nos dias 22 e 23 de abril, se aceita a denúncia da PGR contra Filipe Martins e mais 5 acusados de gerenciar operações ligadas à tentativa de golpe de Estado em 2022.

O núcleo é acusado de elaborar a minuta golpista e do plano para assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e Moraes.

Se a denúncia for aceita, inicia-se uma ação penal, onde o STF ouvirá testemunhas e conduzirá sua investigação antes das alegações finais.

O processo se repetirá para outros grupos denunciados; Bolsonaro e mais 7 já são réus.

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