Ex-advogado de Epstein pede revelação de ‘nomes importantes’ envolvidos no escândalo

Alan Dershowitz, ex-advogado de Jeffrey Epstein, pediu a divulgação de arquivos confidenciais do caso, afirmando que existem informações “significativas e relevantes” não incluídas nas transcrições do grande júri.

Ele mencionou um relatório do FBI que contém nomes de pessoas importantes, citados por supostas vítimas, mas esclareceu que a presença de nomes não implica culpa. Segundo ele, a revelação total permitiria que o público formasse sua própria opinião.

Dershowitz sugeriu a imunidade para Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Epstein, afirmando que ela é crucial para entender o caso e estaria disposta a depor se receber tal oferta.

Em 2019, Epstein foi acusado de pedofilia e tráfico sexual, mas foi encontrado morto em sua cela um mês após a prisão, em circunstâncias cercadas de mistério.

Em fevereiro de 2025, a Procuradora-Geral dos EUA, Pam Bondi, anunciou a liberação de arquivos, mas a maioria das informações já era conhecida. O vice-procurador-geral Todd Blanche pediu a liberação das transcrições do grande júri, cuja decisão é judicial.

A ligação de Epstein com Donald Trump gerou especulações após Elon Musk sugerir que documentos mencionam o presidente. Trump negou envolvimento e criticou a cobertura, chamando-o de uma “farsa” dos democratas.

A pressão sobre Trump aumentou com a revelação de um esboço de uma mulher nua, supostamente feito para Epstein. Trump negou a autoria e ameaçou processar o Wall Street Journal, apesar de ter feito vários desenhos ao longo de sua vida.