EWZ, principal ETF de ações brasileiras em NY, recua mais de 2% após fala de Haddad
O fundo EWZ registra queda acentuada em Wall Street, refletindo preocupações com políticas fiscais brasileiras e tensões comerciais com a União Europeia. Embora a redução do IOF tenha amenizado a desvalorização, os principais ADRs brasileiros também estão em queda.
EWZ, principal fundo de índice (ETF) de ações brasileiras em Nova York, mantém queda após declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O recuo parcial do governo na elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ajudou o índice a não desvalorizar tanto quanto na noite anterior, onde caiu 4,43% durante o “after hours”.
Por volta das 9h15, o EWZ operava em queda de 2,58%, cotado a US$ 26,61. Junto a isso, os recibos de ações (ADRs) de importantes companhias brasileiras também recuam:
- Petrobras: -1,19%
- Vale: -0,94%
- Itaú Unibanco: -1,06%
- Bradesco: -1,81%
No exterior, os futuros dos índices de Nova York apresentam queda acentuada, após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar recomendação de tarifa de 50% sobre produtos da União Europeia a partir de 1º de junho, devido à falta de avanços nas negociações comerciais.