Evo fracassa em driblar inelegibilidade e está fora das eleições na Bolívia
Evo Morales tenta voltar à presidência da Bolívia, mas enfrenta impedimentos legais que inviabilizam sua candidatura. A corte eleitoral declarou seus partidos inelegíveis e um tribunal constitucional impediu sua disputa por um quarto mandato.
A candidatura de Evo Morales à Presidência da Bolívia chega ao fim.
O ex-presidente, que governou de 2006 a 2019, _não conseguiu contornar a proibição legal_ para registrar sua chapa nas eleições de agosto.
O Tribunal Supremo Eleitoral informou que o Pan-bol, partido escolhido por Evo, não tem reconhecimento jurídico.
A tentativa de candidatura foi marcada por um histórico de disputas com seu sucessor, o atual presidente Luis Arce, e pela perda de controle sobre o MAS (Movimento ao Socialismo).
Após a anulação das siglas, Evo enfrentou também uma decisão do Tribunal Constitucional que impediu seu quarto mandato, conforme a Carta Magna exige uma única reeleição.
Evo havia tentado um quarto mandato em 2019, mas o resultado das eleições foi contestado, levando-o ao exílio.
Atualmente, o ex-presidente enfrenta acusações graves de estupro e tráfico de uma adolescente, situação que agravou sua situação legal.
Os protestos de seus apoiadores estão programados para iniciar na terça-feira, após o recente impedimento legal.
Outras candidaturas incluem o atual presidente do Senado, Andrónico Rodríguez, e o ex-ministro Eduardo del Castillo, enquanto a oposição conta com figuras como Samuel Doria Medina e Jorge Quiroga.