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Europa no divã e o Brasil a caminho

A crescente demanda por energia elétrica no mundo exige uma abordagem equilibrada entre disponibilidade, preço e sustentabilidade. A transição energética em países como a Europa e o Brasil enfrenta desafios significativos, com impactos diretos na competitividade industrial e no custo para os consumidores.

A eletricidade é parte essencial da vida moderna, mas sua crescente demanda gera preocupação global. A China conectou 600 milhões de pessoas à energia, enquanto a Índia e a África seguem o mesmo caminho. Simultaneamente, países ricos adotam tecnologias como carros elétricos e bombas de calor, aumentando o consumo.

A Agência Internacional de Energia prevê um crescimento de 4% na demanda mundial de eletricidade entre 2024 e 2027, somando 3.500 TWH. Nos EUA, a demanda de data centers pode crescer 10% até 2030.

O presidente Donald Trump declarou uma “emergência energética” e defendeu a manutenção de fontes energéticas tradicionais como as usinas a carvão. A necessidade de energia abundante e barata é crucial para a reindustrialização dos EUA.

Outro fator é a redução de gases de efeito estufa, com a Europa buscando eletrificação por meio de fontes renováveis, como solar e eólica. No entanto, isso resultou em custo mais elevado de energia e desindustrialização.

Os custos energéticos triplicaram no Reino Unido em 20 anos, gerando preocupação com a inflação e crescimento. A competitividade global requer energia barata, enquanto países emergentes como a China dominam esse cenário.

O Brasil, apesar de ter energia abundante, enfrenta um aumento de subsídios para fontes variáveis, comprometendo a segurança energética. Em 2024, 7,19% da conta de luz foi direcionada a essas energias.

A solução sugerida é diversificar as fontes de energia, gerenciar a matriz elétrica e precificar cada fonte adequadamente.

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